Marmota Brasil: AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO




Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as... Foram sete.Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?

      E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.

      A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...

      A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.

      A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.

      A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.

      A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.

      A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.

      A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.

      Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.

      Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma, as sete lágrimas de um Preto Velho.

Do livro: Umbanda de Todos Nós

Um comentário:

Anônimo disse...

Salve o velho Mestre W W Matta e Silva o mais conhecido com Mestre Yapacani, por seu intermédio essa bela mensagem veio ao plano físico... Oh amado mestre, que tantas saudade deixastes. Anos atrás, já previa todos os lobos, avarentos, fetichistas, charlatões que se infiltrariam na nossa amada Umbanda, essa senhora da luz velada, que todos querem saber seu segredo, mas poucos são merecedores de tal conhecimento. Peço Agô para os Orixás para esses marmoteiros que surjam o nome dessa querida Umbanda, dessa grande mãe, dessa Umbanda de todos nós.






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